Imagens da aldeia Kyikatêjê, onde este povo viveu até inícios dos anos 70.
Actualmente, os vestígios da aldeia foram absorvidos pela floresta.
Trata-se de um lugar fundamental na memória do povo Kyikatêjê, onde os mais velhos guardam as preciosas memórias de infância e onde estão sepultados os pais de muitos deles.
Actualmente, em risco de ser submersa por uma projeto de hidrelétrica.
Uma das grandes lutas deste povo, nos anos vindouros.
Segundo o site do ISA :
"Na primeira metade do século XX, os "Gaviões de oeste" se distribuiam em três unidades locais autodenominadas conforme a posição que ocupavam na bacia do rio Tocantins. Uma delas chamou-se Parkatêjê (onde par é pé, jusante; katê é dono; e jê é povo), "o povo de jusante", enquanto outra, Kyikatêjê (onde kyi é cabeça), "o povo de montante", porque, no começo do século XX, por motivo de guerra entre as duas, a primeira refugiou-se a montante do rio Tocantins, já no Estado do Maranhão; por essa razão os Kyikatêjê são também designados como "grupo do Maranhão". A terceira unidade, que ficou conhecida como "turma da Montanha" conforme sua autodenominação Akrãtikatêjê (onde akrãti é montanha), ocupava as cabeceiras do rio Capim."
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